sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Teorias em Marketing; Reconstrução da teroria em marketing

Autores de referência: SHETH, Jagdish, GARDNER, David M., GARRETT Dennis E.
Objetivo
Ressurgimento do interesse em reconstruir a teoria de marketing como proposta para uma revisão e avaliação de novos conceitos e perspectivas, bem como sua aplicabilidade enquanto disciplina por meio de escolas do pensamento de marketing.
Contexto
Atualmente a evolução conceitual do marketing está mais contextualizada sob o enfoque da justificativa do que pela descoberta. Creio que o período de sua descoberta limitou-se após vários fenômenos sociais, dos quais podemos destacar a segunda guerra mundial e a expansão de parques industriais provocando radicais mudanças no comportamento do consumidor e em variáveis orientadas por outras áreas de conhecimento. Não é de se espantar que tudo que vemos ousamos em predizer que é ação de marketing - o problema não começa nas barreiras que dificultam a delimitação de seu escopo, mas sim na definição e entendimento do que é efetivamente marketing e a quem beneficia. Quando afirmamos que fatores orientados pela psicologia e economia influenciam a decisão de compra, constatamos uma forma de justificar o fenômeno do consumo e não a descoberta sob perspectivas de um método científico. Creio que o interesse em dar prosseguimento com mais ímpeto para discutir teorias em marketing se desvaneceu por dois motivos; primeiro, pelo fato de constantes mudanças de costumes e hábitos da sociedade, muda-se de comportamento muito velozmente e as variáveis de ontem dessas mudanças podem não ser as mesmas de amanhã, ou seja, a mão invisível do capitalismo transita nas mais variadas sociedades evocando a necessidade de consumir e de mudanças sob a justificativa da “sensação” de bem estar. Talvez por isso, pesquisadores não conseguem acompanhar essas transições em tempo real, pois com a mesma velocidade que as informações são geradas elas se tornam obsoletas propiciando ao corpo teórico em marketing ter um vácuo repleto de generalizações e ambigüidades. O segundo refere-se à comunidade do management onde não há interesse em contextualizar teorias em marketing por dois motivos; primeiro porque tempo é dinheiro e segundo, porque temem que a definição de seu escopo limite áreas ou funções das quais não se pode atribuir a atividades de marketing - como isso não acontece, tudo é compreendido como marketing, em outras palavras, é bem mais confortável definir marketing de forma arbitraria.
Pontos Relevantes
Sobre o que deveria ser o marketing citado na parte inicial do texto, devo ressaltar que a competitividade e comportamento do consumidor são os pilares de toda base conceitual e objeto de estudo de marketing, contudo, todo o processo inicia-se pela necessidade da transação de compradores e vendedores (Kotler) de tal forma que o estudo do comportamento do consumidor contribui para tomadas de decisões estratégicas para competir. Os impactos da transação em âmbito social devem ser também alvo de estudo para reconceituar o marketing sob uma visão mais pluralista, cuja bandeira de ordem é priorizar a manutenção e preservação do meio ambiente e o bem estar social. Quanto aos modelos de escola de marketing interativas e não interativas, não ficou muito claro a que efetivamente se destinam as escolas não interativas, pois entendo que esse modelo tem características mecanicista enquanto que a interativa perfil organicista e visa a condição das variáveis de relacionamento, sociais e comportamentais. Portanto, creio que toda dinâmica associada às escolas de marketing interativa deverá contribuir para a evolução de teorias em marketing.
Questões
Quais são as principais contribuições da escola de marketing não interativa sob o âmbito da ciência?
Que outras escolas poderiam associar-se ao pensamento do marketing?

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